13 de jun. de 2014

Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos


Hi readers!
Pedimos desculpas pelo desaparecimento do blog nos últimos meses. Mas agora que estamos de férias teremos mais tempo para nos organizarmos, para lermos(muito!) e para compartilhar com vocês nossas leituras.



O livro sobre o qual vou falar virou uma febre alguns meses atrás. Eu fui aos cinemas assistir a sua adaptação e fiquei entusiasmado e no mesmo dia comprei-o, Eu sinto como se eu fosse a última pessoa do mundo a lê-lo, mas a perspectiva de que o livro tinha cinco continuações (sendo que o último volume ainda não foi lançado) me desanimou. O livro ficou juntando pó na minha estante por longos meses e agora, com toda a agitação do lançamento do sexto e último livro da série, que será lançado na próxima semana, resolvi deixar a preguiça de lado e dar uma chance à série.
Já estou perdidamente apaixonado pela escrita da Cassandra Clare e hoje voou falar sobre o primeiro livro... Cidade dos Ossos.

O livro é narrado em terceira pessoa, o que agrega ao livro uma visão bem mais ampla da situação, apesar do livro ser totalmente centrado na história da personagem principal, que está, na noite se seu aniversário, com seu amigo Simon, na porta de uma boate chamada Pandemônio. Logo nesta fila Clary fica de olho em um garoto com roupas muito chamativas, segurando uma longa faca e de cabelos azuis. Já lá dentro, o garoto troca alguns olhares com outra garota, que está, com poucos gestos, chamando-o para o canto. Os dois acabam entrando em um depósito, que fica nos fundos da boate. O que chamou a atenção de Clary é o fato de os dois estarem sendo seguidos por dois caras, com um ar superior e roupas pretas... Clary segue o grupo e ali presencia o assassinato do garoto de cabelos azuis. Segundo as pessoas que o mataram, o cara de cabelo azul era um demônio e eles se intitulam Caçadores de Sombras, que caçam e matam os demônios para manter a paz entre o Mundo Humano e o Sobrenatural. Clary se vê presa neste Mundo, mas somente ela consegue ver estas pessoas. Ao contar para Simon, ele não consegue vê-las e acha que ela está ficando louca e desesperada, Clary resolve ir embora.  No dia seguinte, Clary vai à um café onde um de seus amigos está lendo poesia e encontra um dos garotos que estava na boate. Ela resolve ir atrás dele e confrontá-lo, perguntar porque só ela consegue vê-lo. Ele acaba explicando pra ela sobre os Caçadores de Sombras e sobre os Mundanos (que são os humanos). Aí levanta-se uma questão: se Clary pode vê-los isso significa que ela não é uma simples Mundana. E existe um segredo por trás deste dom que Clary tem de ver este mundo sobrenatural. Logo em seguida acontece um ataque na casa de Clary, no qual sua mãe é atacada por um demônio. E o livro se desenvolve com a Clary descobrindo o que é e os segredos que envolvem suas verdadeiras origens.
O que mais me atraiu no livro foram as relações que existem entre os personagens, do entrosamento e até mesmo do companheirismo que existe entre eles. Os personagens são um show à parte, algo com o que a autora não poupou esforços. Cada um com sua história, com sua personalidade forte e seus problemas, que vão sendo resolvidos não somente durante o livro, mas durante a série.
Andei lendo várias críticas e uma das coisas que irritou muitas pessoas foi o fato da autora ser muito descritiva e do primeiro livro conter muitas informações. Eu concordo com o fato de em alguns momentos o livro chegar a ser cansativo, nas primeiras cinquenta páginas, pois a autora está explicando a situação que foi empregada aos personagens. Ela tem uma técnica de escrita e faz a leitura ser surpreendentemente rápida. As cenas de ação são incríveis, mérito da super habilidade de descrição da autora. 


O romance é outro quesito no qual a autora ‘’ samba’’, hahaha... Não é algo cansativo, meloso ou desnecessário; é uma constante impiedosa, mas a autora sabe balancear. Quando os problemas tem que ser resolvidos, eles são resolvidos. Quando é hora de construção de história, é construção de história. Uma escrita clara, direta. Em outras palavras, sem ‘’ mimimi’’.

Bom... Pelo visto eu só estou um pouquinho apaixonado pela autora, né. Mas é inevitável não se apaixonar pela série, pelos personagens e pelo carisma da autora enquanto escreve. Instrumentos Mortais é minha nova queridinha e ganhou um espaço maior na estante. 


  • Escrito por Cassandra Clare
  • Lançado, no Brasil, pela Editora Record
  • 462 páginas

E por fim, a música que marcou-se como trilha sonora de minha leitura de Cidade dos Ossos foi a música Burn, de Ellie Goulding.

Até a próxima!

By: Igor


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