Estou de volta! Hoje
com a resenha do segundo livro da série Instrumentos Mortais, Cidade das
Cinzas. Se você ainda não leu Cidade dos Ossos (ou não viu o filme), por favor
não leia! Vai ter spoillers do primeiro volume.
Eu acho que deixei bem
claro na última resenha que eu estou apaixonado pela Cassandra Clare... Que o
poder de escrita que essa mulher tem é único. No segundo volume não foi
diferente. Ela continua com esse dom magnífico, mas preciso dizer que este foi
uma decepção. Mas calma! Vamos nos acalmar... Ainda não estou falando mal do
livro. Vamos conversar sobre ele.
No final do primeiro
livro ficamos sabendo que Clary e Jace são filhos de Valentim, ou seja, eles
são irmãos. E todo o romance que foi sendo construído durante o livro foi
destruído desta forma. A mãe de Clary, e do Jace, que tinha sido sequestrada
por Valentim no começo do primeiro livro, foi encontrada em coma.
Os médicos tentaram de tudo mas ela não reage a nenhum tipo de tratamento. E assim o livro um terminou.
Os médicos tentaram de tudo mas ela não reage a nenhum tipo de tratamento. E assim o livro um terminou.
Cidade das Cinzas
começa uma semana após o acontecido. E aí começa um baile eterno de chatice,
pois Clary e Jace ainda se amam! Ele passam a se evitar, a se estranhar... E Clary passa a sair com Simon, o que me deixou muito irritado, pois o Simon é
meu personagem favorito da série e ele sempre foi apaixonado pela Clary. Como a
Cassandra Clare me faz uma coisa dessas. Fiquei muito irritado com esse livro.
Mas enfim...
Mesmo com tudo isso,
estão acontecendo assassinatos no submundo, e os corpos são encontrados sem
nenhum sangue. Com isso o pessoal do Instituto vai diretamente atrás de uma
explicação dos vampiros, que juram que não mataram ninguém e começa uma
confusão e no meio disso começam a desconfiar de Valentim. Valentim, que no
final do primeiro livro conseguiu a Cálice Mortal, está agora atrás do segundo
Instrumento Mortal, A Espada da Alma. O porquê de Valentim querer a espada e
porquê estaria matando membros do submundo é um mistério, já que a espada não
tem nenhum poder além de fazer Caçadores de Sombras falarem a verdade.
Outro núcleo da
história é a desconfiança da Clave (Organização dos Caçadores de Sombras). Com
a descoberta de que Jace é filho de Valentim, eles começam a observar Jace de
perto, com medo de que ele seja um espião de Valentim. Para essa investigação,
a Clave manda a Inquisidora, que é uma pedra no sapato de todo mundo no
Instituto. Que está ali para investigar Jace, mas acaba cismando com todo
mundo, criando intrigas e desordem. Essa Inquisidora me lembrou bastante
Dolores Umbridge, de Harry Potter. E o livro gira em torno destes conflitos,
que vão ficando cada vez mais confusos, cheguei a pensar que eles não se
resolveriam neste volume, mas tudo acaba ‘’ bem’’ ...
Ainda sobre os
personagens, notei uma mudança drástica com relação ao anterior. O Jace, que
foi um personagem que nunca gostei muito ficou ainda mais chato, mais
insuportável, mas nós podemos entender seus motivos (mas continua chato). A
Clary foi uma personagem que me irritou muito, muito, muito, muito, não
por muitos motivos, sempre pelo mesmo: o fato de ela estar usando o Simon para
tentar esquecer o Jace (Arrrgh). Simon continuou um personagem
maravilhoso, que sofre um baque muito forte mais pro final do livro que me
deixou sem ar (Leia, leia, leia, leia, leia) ... A Isabelle é incrível!
Só isso o que tenho a dizer sobre ela. Ela é um grande páreo com o Simon, os
dois são meus personagens favoritos e vale a pena ler esta série só por causa
da Isabelle! O Alec, irmão da Isabelle, é um personagem gay e por incrível que
pareça a história do Alec não gira em torno dele ser gay, isso é mais um mérito
da Cassandra Clare. No primeiro livro não simpatizei muito com ele, pelo fato
dele ser apaixonado pelo Jace e implicar muito com Clary, mas neste livro nós
temos alguns capítulos narrados sobre seu ponto de vista e ficamos por dentro
do que realmente o Alec é e deixa de ser.
Falando em ponto de
vista, aqui temos mais um espetáculo narrativo de Cassandra Clare! O primeiro
livro é também narrado em terceira pessoa, mas gira em torno da história da
Clary e de como ela está se encaixando neste novo mundo. Neste volume temos um
livro mais aberto, que narra a história do ponto de vista do Simon, Alec,
Isabelle, até mesmo do nosso vilão, Valentim. Isso deixou o livro mais
delicioso de ser lido. Mesmo com todos os pontos fracos, que seria a, por falta
de palavra melhor, frescura da Clary e do Jace, o livro se torna muito bom pela
gama de personagens e histórias que são apresentadas.
·
Escrito
por Cassandra Clare (Titia Cassy!)
·
Lançado
pela Editora Record
·
Traduzido
por Rita Sussekind
·
406
páginas
By: Igor
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