Resenha de Bruxos e Bruxas #1

Imagem de minha autoria. 

Hi, readers, Hi!

Hoje, na estreia da nossa coluna de resenhas, teremos Bruxos e Bruxas.

Era uma noite como outra qualquer para os irmãos With e Wisty. Mas um batalhão de homens fardados invade sua casa. Os irmãos ficam atordoados, mas não têm tempo para explicações, são presos por um regime que se autodenomina Nova Ordem sob a alegação de que praticam Bruxaria.

Sob o governo da Nova Ordem, O Único Que É O Único mantém seu poder e força, sem música, sem internet, ao menos livros, arte ou beleza. E ter menos de dezoito anos já é motivo para que você seja suspeito de conspiração.

Já presos em um hospício abandonado, os irmãos Allgood passam a descobrir que as alegações podem ter algum fundamento. E os dois passam a se ajudar na descoberta de novos e assustadores poderes.

E com a descoberta dos poderes, eles passam a tomar conhecimento de profecias que os envolve. São seis ao todo, mas o Único Que É O Único revela somente uma, que os apavora:

‘’Todos os Allgood devem morrer’’.

Sem sombra de dúvidas um livro maravilhoso. As situações angustiantes que os irmãos vivem te levam a ler e ler, e ler... O modo como é explicado o sistema da Nova Ordem é satisfatório e inovador, contando com mapas, histórias e viagens pelos paralelos da Existência. Um livro leve. Que têm seus momentos de construção de história e personagens, mas mascarados pela tensão sempre presente. Pelo livro estar repleto de batalhas, lutas, tentativas de fuga, se torna um livro de leitura fácil e rápida. Você o devora sem ao menos notar.

A narrativa é feita em primeira pessoa, em capítulos alternados entre With e Wisty. Senti falta da personalidade marcante dos personagens. Pelo fato de serem muito parecidos, em certo ponto do livro você passa a se confundir com a narrativa a ponto de voltar ao começo do capítulo para ver o irmão que está narrando, principalmente as cenas de lutas. Isso dificulta um pouco na compreensão do livro, mas com um pouco a mais de afinidade com os personagens isso passa a não ser um problema tão amedrontador.

Os personagens que cercam os irmãos são poucos, mas terríveis. Eles estão á todo momento cercados por soldados, enfermeiros e carcereiros que, tenho que admitir, realmente são amedrontadores.  Mas a personagem que mais marca é a enfermeira-chefe, com toda a sua aparência Alá Dolores Umbridge ela chega ser mais cruel, com seu chicote/cobra. O Único Que É O Único me deixou meio inseguro. Ele deveria ser um vilão, que está comandando toda a operação, que está acima até mesmo da Enfermeira-chefe, mas em suas poucas aparições não consegui sentir o poder que ele deveria ter, não notei a frieza em suas palavras... É um personagem, acreditem, sem personalidade. Espero que haja um crescimento do personagem nos próximos livros.

O final do livro é desesperador, mas satisfatório, pois todos os elementos da história levavam á somente um desfecho. Como todo primeiro livro de série, foi inconclusivo. Com um final que não é realmente Um Final. Mas apenas um começo.

Achei a capa um espetáculo. Emborrachada, envernizada no símbolo dos irmãos e em alto-relevo no nome do autor. A diagramação é um tanto inovadora, com capítulos que não passam de duas páginas, lembrando que cada capítulo é narrado por um irmão, daí a confusão.

Um livro de tirar o fôlego.

Notas:

• ·        Escrito por James Patterson e Gabrielle Charbonnet.
• ·        Editora Novo Conceito
• ·        Tradução de Ana Paula Corradini
• ·        288 páginas.
• ·        Disponível em todas as livrarias.
• ·        Música ideal: I knew you were trouble. 

By: Igor